Como iremos lidar com a Era Pós-Digital ? Trabalho, consumo, relacionamento e etc..

Olá,

Tentando entender o que vem acontecendo no Mercado Imobiliário nos últimos tempos  observamos que essa tentativa  se estende ao plano geral do comportamento do consumidor, que está acompanhando essa transição de forma tão rápida quanto inusitada.

O que ele quer? onde ele está? ficamos a nos perguntar deitados sobre velhas formas de
relacionamento comercial tão desgastadas quanto  repetitivas e o que é pior, acreditando que é
Cíclico e tudo voltará ao normal  sem que tenhamos que nos reinventar.

As transformações ocorridas na era digital são e serão irreversíveis.

Seja bem vindo a Era Pós-Digital, isso mesmo (Caso queira se aprofundar leia Marketing e Comunicação na Era Pós- Digital de Walter Longo.)

Dos desejos e necessidades humanas em nada podemos afirmar sobre mudanças a não ser a confirmação que cada vez mais haverá demanda por consumo seja ele de qual segmento for.
E Esse neo consumidor,  como encanta-lo?

Das velhas formas a serem revistas me chama a atenção o fato do ser Humano estar em busca de sua própria Humanidade. Estamos interligados pela grande rede que nos permite interagir nos 4 cantos do mundo criando a impressão de estarmos presentes de alguma forma em vários lugares como nunca
antes estivemos com a sensação de que  quase tudo nos é  possível, as redes sociais facilitaram o convívio que era presencial ou seja nos aproximamos muito do que estava distante e nos afastamos do que está por perto. A distração e o bombardeio de informações despejados a todo momento convida a um mergulho imperceptível nesse mundo interminável  de fatos e coisas e de alguma forma interfere em nossos atos, uma vez que a influência recebida e concedida pode mudar os planos que tinha para esse dia, e por ai vai..

Novas e irreversíveis formas de se relacionar mudará comportamentos interpessoais e o mais conflitante intrapessoal causando impacto e dor,  novas profissões surgirão para suprir as muitas que naturalmente desaparecerão, toda  zona de conforto chacoalhada, tudo revisto e renovado.

Apontar caminho, buscar respostas, criar uma sintonia fina com o novo não será tarefa fácil mas inevitável para a sobrevivência de qualquer segmento e a velocidade será estonteante, causando ainda mais confusão e varrendo impiedosamente Empresas e Profissionais do Mercado.

A forma silenciosa dos acontecimentos quase  não nos  permitirá corrigir erros durante o percurso, somente  a sinergia e interdependência de setores totalmente otimizados serão capazes de antever a fim de corrigi-los com precisão
.
Experiência parece ser palavra chave para conquistar esse novo consumidor,  mudanças sem regra rígida,  contando com  flexibilidade,  dinamismo,

retenção de talentos, capital intelectual  humano, acadêmico, técnico, que interligados e  interagindo simultânea e interruptamente.

 Setores desaparecendo  já que não fazem sentido,  O que faz sentido?

Amamos o que fazemos,portanto uniremos forças para encontrar a saída ou entrada nesse novo mundo?

Robótica, Nanotecnologia, e Inteligência Artificial, Redes Neurais. Atente-se, essas serão  palavras  desse início de Século.

Até pensar em novas possibilidades de atuação nos parece às vezes desconfortável, mas se faz necessário  se quisermos sobreviver e sobressair diante desse novo mundo. Os  meios para isso também serão  incertos e mutáveis. O Brasil caminhava numa direção de prosperidade geral, minimizando distância entre classes; nosso grande desafio secular,  mas as crises se assolaram e engessaram iniciativas importantes travaram capital produtivo e um deserto macroeconômico é nosso horizonte a  curto e médio prazo.

Toda transformação causa estranheza e dor, é inevitável mas iremos nos adaptar, o Brasileiro é o mais versátil dos povos, já enfrentamos tantas crises e a hiperinflação que penalizava os mais fracos economicamente, que  era e continua sendo a grande maioria, bem como  outras mazelas tipicamente nacionais.

 Era Industrial, Inglaterra Século XVIII, absorve mão de obra dos artesãos, e surgem as Fábricas

                       

Era Digital, tudo o que já usamos até hoje...

O pensador emaranhado  da Nova Era.

Como pensar e agir em busca das soluções para o novo comportamento do consumidor e sua procura incessante por satisfação frenética e imediatista? O ter para ser  o leva sempre á um  circulo vicioso de impulsividade.

Reumanizar a Humanidade, que ironia da evolução! Quais serão experiências que talvez o faça se reencontrar em Corpo Alma e Espírito?

Humanizemo-nos, e que venha 2017

Um grande abraço.